sexta-feira, 14 de novembro de 2014

O VENTO NOS SALGUEIROS

Não sei onde li/ouvi falar pela primeira vez do livro O vento nos salgueiros, mas lembro perfeitamente de que fiquei intrigada quando li os comentários sobre ele no Os livros e os dias, de Alberto Manguel.  Não resisti, comprei o livro e o devorei.  Mas, isto há uns bons oito anos, e agora ao pegar para ler O livro luminoso da vida,  de D H Lawrence, que tem como subtítulo escritos sobre literatura e arte. Uma leitura que intriga, mais do que instiga (pelo menos a mim), fiquei a indagar-me o que havia nos livros de Bloom (o Harold, e também o Allan) e  Manguel que sempre me fazem correr atrás de um ou mais títulos. E da releitura de trechos de um dos livros de Bloom veio a vontade de reler Persuasão  e de Jane Austen, e do livro de Manguel não resisti a reler O vento nos salgueiros, e talvez Afinidades Eletivas, de Goethe, quem sabe... projetos para a futuro...



Uma frase de Os livros e os dias no capítulo sobre O vento nos salgueiros havia ficado em minha mente: o livro "é todo sobre o lar". E é, mas a memória falha, engana. Simpática ao Topeira, havia esquecido que um dos personagens mais atuantes na narrativa de Kenneth Grahame era o Sapo!

O livro é encantador, e mesmo sabendo que releituras não valem em nenhum dos Desafios, não resisti a falar sobre o livro. Porque o encantamento não diminuiu, desta vez preferi saborear a leitura, deleitar-me com ela, li, fiz pausas, reli capítulos/trechos uma/duas/três vezes, sem nenhuma pressa, e adorei cada página, ainda que o Sapo, por vezes tire o Rato e o Sr Texugo do sério (e até o Manguel que não gosta muito/ou nada dele), confesso que desta vez as passagens me pareceram mais divertidas que irritantes. 

Mas, não é só Manguel que acha que o livro merece ser lido (eu também, lógico!), ele é um dos 500 livros  que merecem lidos,na edição publicada  pela Editora Larrousse. 


    



Título: O vento nos salgueiros
Autor: Kenneth Grahame
Editora: Moderna
Páginas:  207
Sinopse:  Este romance é um clássico da literatura inglesa do começo do século XX. O autor escreveu-o como cartas para entreter o filho, sem imaginar que, reunidas e publicadas, se tornariam um grande sucesso literário. Os personagens são animais, que vivem no mesmo ambiente dos seres humanos. Eles têm os mesmos sonhos e frustrações que as pessoas, os mesmos impulsos e valores; são, na verdade, representações de nossos comportamentos.





2 comentários:

  1. Oie, Marta!
    Que legal vc ter criado um blog para contar sobre suas leituras no DL.

    Foi bom saber mais um pouco de "O vento nos salgueiros", mas confesso que "Os livros e os dias" e "O livro luminoso da vida" foram os achados da noite. Já coloquei na minha lista de desejados no skoob.

    Beijos :)

    ResponderExcluir
  2. Ois!
    Eu não sei onde li sobre esse livro pela primeira vez, mas ele já está na minha lista de leitura há um tempão!
    Este mês dos infantojuvenis está rendendo pra mim. Várias leituras bacanas e novos títulos descobertos :)

    ResponderExcluir